A roda de mulheres promovida regularmente pelo Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH/DF) e pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) realizada no último dia 19, teve como tema o Dia da Mulher Afro-latinoamericana e Caribenha, comemorado no dia 25 de julho.

Além dos atendimentos e encaminhamentos jurídicos, das orientações psicológicas e dos acolhimentos de novas demandas, a equipe realizou uma oficina sobre a data, para discutir a luta contra a opressão patriarcal e promover a autoestima dessas mulheres.

Oficina promoveu exercício da autoestima das ocupantes da Unaf, em Planaltina

“Enfrentar simultaneamente o racismo, o sexismo, o classismo, a lgbtfobia e a xenofobia foi a estratégia encontrada pelos movimentos das mulheres afro-latinas e caribenhas para dar visibilidade a si próprias, suas necessidades, suas lutas e suas conquistas”, explica a assistente social Nair Meneses.

Nair ressalta que a celebração do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha é extremamente relevante por valorizar suas contribuições políticas, intelectuais, econômicas e socioculturais no processo histórico de seus países e do continente.

“Graças à articulação dessas mulheres os governos da região passaram a constituir acordos e políticas internas e internacionais que vêm permitindo avanços na participação das mulheres negras em espaços como a universidade pública, o mercado formal de trabalho, os veículos de comunicação e a política partidária”, completa a assistente social que integra a equipe do CRDH/DF.