O Jardim Botânico de Brasília promoveu uma feira de troca de livros usados. O evento reuniu leitores dispostos a renovar a estante, compartilhar e a praticar o desapego

Paulo Mansur, ator, trouxe muitos livros, alguns até best sellers. “Alguns foram minhas leituras preferidas, de cabeceira, que cheguei a ler três, quatro vezes. Não é difícil, mas também não é fácil me despor de alguns. Acho que o mais importante, já que gostei tanto desses livros e que eles me fizeram bem é que esse livros ajudem outras pessoas, no sentido de trazer conhecimento.”

Mas quem disse que só teriam livros de adultos? A criançada também aproveitou. Várias cangas estendidas no chão com exemplares infantis foram de surpreender.

A única regra que vale é gostar de ler. Dinheiro não tem valor nenhum. Além de escolher um novo livro, você economiza e em troca, aquela publicação que estava parada na estante ganha nova vida em outra imaginação.

Marcelo Ottoni, coordenador do jardim botânico diz que tem como premissa, basicamente, colocar o jardim botânico como centro de difusão do consumo consciente. A importância de avaliar os hábitos de compra e principalmente, considerando que esse consumo excessivo é um dos principais importadores negativos da natureza.